sábado, 1 de agosto de 2009

O casulo da borboleta

A metamorfose da lagarta em borboleta rende uma ótima analogia com alguns seres humanos.
Definitivamente não é uma regra, pois alguns seres humanos nascem digamos prontos ou pré-configurados e levam a sua vida numa boa, já outros não se transformam, modificam, apenas existem em estado bruto e seguem em ignorância.
Mas há ainda outros, os quais são o tema deste e eu quero me incluir, este não é um grupo homogêneo, ou seja, não são todos bons, nem todos maus, são um pouco de tudo, mas o que nos diferencia é o fato de nos darmos ao luxo de nos transformarmos, as vezes por escolha própria e outras por forças das circunstâncias.
O que faz esse grupo entrar no casulo, não importa, pois o recolhimento é algo que tem que acontecer, por mais penoso que seja, é algo extremamente necessário, para a sanidade mental.
O período pode ser curto ou longo, as vezes é uma breve reflexão estimulada por uma frase ou evento breve, mas há os recolhimentos longos em que se levam meses até entender o que está acontecendo.
Só de posse do conceito do casulo é que a saída é alcançada e a borboleta pode voar novamente.
O conceito do casulo nada mais é do que você se dar contar que é preciso se isolar e refletir, curtir os sentimentos, mesmo que sejam o de uma frustação, medo, angústia e quando tudo estiver bem entendido e resolvido, você pode se libertar.
Ao refletir mais uma vez sobre a minha situação neste presente momento, percebo que estou na crisálida ainda, mas primavera se aproxima e quem sabe a borboleta não resolva voar.

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